Jeffrey Sachs



Jeffrey Sachs, diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia, nos EUA, afirmou recentemente em entrevista ao jornal “OGlobo” que Energia, segurança alimentar e cidades são os três problemas básicos que emperram a sustentabilidade no mundo.

Segundo ele, um sistema global de transição para matrizes energéticas de baixo carbono levará de 40 a 50 anos, se agirmos NOW! A produção alimentar não é sustentável tampouco suficiente para mais um bilhão de pessoas, que é a expectativa populacional global em 2024, totalizando 7 bilhões de pessoas. 

Os sistemas urbanos deveriam  aplicar as tecnologias disponíveis, pois segundo Sachs, “elas existem”. O que nos falta são valores e objetividade política, para colocarmos a ciência e a boa administração em prática!

Acusa o petróleo e sua rica indústria de vilões, defende a taxação dos ricos e a eliminação de subsídios ao petróleo para pressionar novos mercados mais sustentáveis e definitivos.

Lembra que na Rio 92  acordamos três tratados “sensacionais” em mudança climática, biodiversidade e desertificação, mas nenhum com força de lei ou sanções. Nas discussões a posteriori,” os tratados não pararam nas mãos de engenheiros ou cientistas, mas de advogados que discutiram o significado das palavras”.

A Mestre do Instituto de Economia da UFRJ, Dália Maimon, e Coordenadora do M.B.E em Economia e Gestão da Sustentabilidade, lembra dos documentos produzidos durante a Conferência da ONU no Rio sobre meio ambiente e desenvolvimento, em 1992:
ü   Declaração de princípios sobre o uso das florestas
ü   Convenção das Nações Unidas sobre diversidade biológica
ü   Convenção das Nações Unidas sobre mudança climática (UNFCC);
ü  Agenda 21
ü  Princípio de Precaução
ü  Responsabilidade Diferenciada

Jeffrey Sachs Defende para Rio+20 documentos e acordos sobre quais são os OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODSs) implementados a partir do Objetivos do Milênio. Aí sim a Rio+20 se tornaria histórica tanto quanto a Rio Eco 92.

Alguns temas do presente urgente que serão tratados em junho:




“O Brasil tem a responsabilidade da liderança global ao ser anfitrião das duas conferencias ambientais mais importantes” – cutuca Sachs.

As características do Brasil, territórios a plantar, tecnologia, biodversidade, matriz energética limpa, belezas naturais o tornam único, mas a vulnerabilidade política e sua sociedade acomodada que não pressiona, são grandes obstáculo no caminho brasileiro para o protagonismo no mundo.

Link abaixo fala sobre o novo ambiente político e econômico e sobre novas formas de medir as reais riquezas das nações!

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