Caso: energia a partir da CASCA DE ARROZ


CASE: Urbano Agroindusterial produz energia elétrica a partir da queima da casca de arroz. Iniciou a tecnologia em seu parque industrial em Jaraguá, Sta Catarina,  em 2002/2003. O fato motivador da busca para buscar novas alternativas à energia proveniente das hidrelétricas, foi buscar nas termelétricas a solução para a insegurança gerada por ocasião da escassez de chuvas e baixa produção energética das usinas.

HISTÓRICO E INFOS ATUAIS
O apagão não era para ter acontecido o Brasil deveria e ainda deve se planejar para o progresso diversificando e limpando cada vez mais sua matriz energética, mas pela primeira vez o brasileiro aprendia a usar racionalmente a energia elétrica. A campanha de racionamento, ou racionalização (termo mais ameno usado pelo governo FHC à época, e também pela Folha de São Paulo) serviu também para educar o povo brasileiro o que reflete beneficamente até os dias de hoje, com a criação por exemplo do selo Procel.

OBS: no Japão, atual, com o abalo na principal matriz energética daquele país, a nuclear, devido ao terremoto seguido de tsunami, e a tendência de acréscimo da demanda energética por conta das altas temperaturas do verão a caminho, está sendo colocada em prática a campanha do Cool Biz. Trata-se da adoção da moda norte-americana de usar roupas informais para o verão, introduzida no Japão em 2005, pelo governo Junichiro Koizumi, e reavivada agora para ajudar na redução da emissão de gases poluentes e diminuir a demanda energética, mantendo o ar condicionado em locais de trabalho a 28º C, e permitindo o uso de roupas leves, sem ternos.

Voltando ao estudo de caso:

OBJETIVO da Urbano foi reduzir custos de eletricidade. Produção resultou em excedentes de energia, que foram vendidos foi vendida à concessionária.

O QUE FOI FEITO PELA URBANO? a substituição do gerador à diesel – energia foi gerada a partir da com casca de arroz vendeu energia para a concessionária de energia -> em termos de GEES, o diesel tem 0,8 ton/equiv de petróleo  por biomassa renovável, a casca tem 0 tc/tep – ao plantar já tem carbono absorvido. No balanço do ciclo produtivo fica neutralizada a emissão, já que a casca em conbustão também emite Co2. Mas o que ocorre é que na fotossíntese  há seqüestro de carbono, se o plantio acontecer de forma contínua, com plantio e 21 anos de monitoramento, três ciclos de sete anos, monitoramento e verificação do projeto – MOVEP.

Qual o ganho no mercado de carbono?o projeto ganhou na redução da ilha ((resíduo empilhado) de estoque da casca que normalmente emite metano. Na substituição pelo diesel o metano não será mais emitido – ganho ambiental e há ainda o seqüestro de carbono no plantio (fotossíntese+MOVEP), com reflexo na redução da taxa global de emissão.

Em termos locais, há poluição local e regional.

CASCA DE ARROZ – as cinzas  possuem 95% sílica de alto valor para o setor cimenteiro e fabricantes de telhas e tijolos – aproveitamento do subproduto (resíduo do resíduo). Bem ambiental – resíduo rico em sílica – recurso natural redução de pressão sobre recurso natural.

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