Sustentável 2011_27/09


Iniciativas sustentáveis do empresariado e perspectivas para a Rio+20 dão o tom do segundo dia do Sustentável 2011
A crescente participação do empresariado brasileiro na área da Sustentabilidade e a as principais perspectivas em torno da Conferência Nações Unidas Rio+20 abriram as discussões do segundo dia do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável Sustentável 2011. O evento, organizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), termina amanhã, 29 de Setembro, no Píer Mauá, no Rio de Janeiro.

Marcos Bicudo, Chairman do CEBDS e CEO da Phillips Brasil apontou durante a plenária De Estocolmo a Rio+20 a ampliação da participação do empresariado em iniciativas de Sustentabilidade. Em 1972, apenas um empresário do setor privado esteve presente. No momento atual temos uma maior participação no processo. Hoje, por exemplo, o CEBDS conta com 64 empresas associadas, destacou. A presidente do CEBDS, Marina Grossi, completou que não só as empresas estão ganhando espaço na discussão, mas também todos os outros setores. É necessário organizar a participação de todos os atores para darmos concretude ao tema, avaliou.
A Internet como ferramenta de comunicação da Sustentabilidade também ganhará cada vez mais espaço, apontou o Secretário Assistente e Coordenador Executivo da Onu para a Rio +20, Brice Lalonde. Hoje, a Internet pode contribuir com um maior engajamento da sociedade para o evento. Diferentemente de Estocolmo, temos esse meio para divulgar nossas opiniões.
Já o Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antônio Herman Benjamin, relembrou o motor ético da Conferência Eco 92, uma vez que não existiam leis que protegiam o meio ambiente e encerrou afirmando que é necessário amarrar os debates às ferramentas legais, pois é fundamental deixar um marco legal que incorpore as diversas visões.
Perspectivas
Durante a plenária Perspectivas para a Rio+20, a Diretora e Representante do PNUMA para a América Latina e Caribe, Margarita Astralága, destacou ainda que as soluções sustentáveis foram encontradas e são conhecidas. A grande questão é como colocá-las em prática. Os esforços não devem ser concentrados só no meio ambiente, mas em elementos-chave para o nosso futuro, para que o desenvolvimento seja sustentável com a participação de todos: governo, cidadãos, setores públicos e privados, ressaltou.
Já a crescente importância dos países emergentes foi alvo da plenária Nova Governança: O papel dos Emergentes, que contou com a participação da Presidente da Iniciativa Empresarial Nacional, da África do Sul, Joanne Yawitch, do Subdiretor Geral do Ministério do Meio Ambiente da Holanda e do Diretor do Instituto Brics, o indiano Rakesh Vaydianathan.

Fotos do evento disponíveis em www.sustentavel.org.br

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